terça-feira, 9 de junho de 2009

O Sol, companheiro de Sirio

Nosso progresso pode destruir-nos, e isso é nossa culpa; mas o Cosmos também nos ameaça.
O universo é uma máquina que funciona como o relógio de mais alta precisão, o qual não garante que seja infalível e que em algum momento não possa sofrer uma falha que afete diretamente a nosso planeta com devastadoras conseqüências. No ano de 1982 foi produzido um alinhamento dos planetas do sistema solar, causando um efeito de gravidade sobre as chamas do sol que talvez tenha alterado as fendas sísmicas e as correntes incandescentes internas da Terra, com o conseqüente efeito de tremores e terremotos que já começaram a ser sentidos. Mas se as desgraças começaram neste ano, e supondo que sobrevivamos a todas elas, o perigo astral continuará gravitando sobre nossas cabeças até que no ano 2.000 — a fatídica data que vaticinam as profecias — se produza novamente outro alinhamento, só que então será muito mais direto e suas conseqüências, portanto, muito mais destrutivas. Supõe-se que pode afetar ao equilíbrio do eixo terrestre, chegando a dar um tombo à Terra como se de uma bola se tratasse, ajudada pelo enorme peso que suporta o polo sul em conseqüência do gelo acumulado sobre ele.
Estamos na era dos terremotos, semelhante ao que foi produzido há cento e setenta e nove anos, quando no firmamento ocorreu pela última vez um alinhamento planetário.

O sol se transformará em uma estrela nova?

Outro fenômeno fatal que pode ocorrer em qualquer momento é que o sol se converta em uma estrela nova, acontecimento que é imprevisível: pode ter lugar em qualquer momento, não avisa. E no firmamento não é raro esta transformação das estrelas.
Esclarecemos, porque nestes temas quase todos somos profanos, que uma estrela nova é parte do processo de transformação de um astro em outro de uma densidade maior. O fenômeno é produzido quando o corpo celeste sofre uma implosão, uma concentração de sua matéria para seu mesmo núcleo, o que diríamos uma explosão para o interior de si mesmo. A energia que é colocada em liberdade neste processo é enorme, e seu poder destrutivo, total, em muitos milhões de quilômetros. Se o Sol rebentar, toda a vida da Terra desaparecerá calcinada em conseqüência das elevadas temperaturas que sobreviriam; e depois, a grande atração da estrela nova faria nosso planeta perder sua órbita para ir estilhaçar-se contra sua superficie.

O companheiro de Sírio

O mesmo aconteceria se houvesse uma atração por parte de qualquer outra nova. E temos próxima uma, a chamada Companheiro de Si-rio, que está a somente oito anos-luz de distância, um passeio no Cósmos. Se trata de uma minúscula estrela formada por núcleos atômicos em contato, e que pese a seu pequeno tamanho possui um campo gravitacional 20.000 vezes maior que o de nosso planeta. Apresenta a maior condensação de matéria conhecida, de forma que um homem que aqui pese 75 quilogramos pesaria em Companheiro de Sírio um milhão e meio, conservando o mesmo volume. Pois bem, os astrônomos afirmam que esta estrela anã branca está provocando uma deformação no espaço, criando um ponto preto por onde se pode alcançar o hiper-espaço, arras
tando a outros muitos corpos entre outros à Terra, a uma velocidade de 300.000 quilômetros por segundo. Talvez o desastre já tenha sido produzido e tardemos oito anos em inteirar-nos, os mesmos que tardaria em chegar à velocidade da luz a notícia de que na realidade desaparecemos e já estamos perdidos em uma nova imensidão desconhecida.

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